sábado, agosto 20, 2005

A Passividade

É um dos grandes venenos destes tempos. Tornamo-nos passivos no preciso momento em que decidimos deixar de crescer, no momento em que paramos por pensarmos que não podemos ou não devemos ir mais além.
Carrega-se num interruptor e, pronto, fica-se insensível à riqueza que a vida continua a oferecer-nos.
Mas quem é que disse que existe, que deve existir um limite?
Não existe um limite para a vida interior.
Quem o impõe somos nós, com o nosso pavor, com o nosso medo, com as nossas ideias préconcebidas.
Mas será assim, será mesmo assim?
Não será o "demónio" da passividade que nos leva a ficar assim?
Claro que, se deixo de me esforçar, se deixo de me empenhar, tudo o que criei e memorizei acaba por se ir. E até é justo que se vá: sente-se inútil!
Mas quem decide isso é sempre a nossa mente e não um destino inelutável.

1 Comments:

Blogger Vespinha said...

Aceitei o convite e cá vim dar uma espreitadela!!

Amanhã vejo tudo com calma,que a Vespinha está com soninho!

Obrigada pela visita!!

Beijo da Vespinha

8/22/2005 1:34 da manhã  

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