domingo, junho 18, 2006

Eu vi-te...

Olhei para ti! Não querias, mas eu olhei...
Deixa-me entrar por essa portinha fechada a mil chaves que são as tuas auto-defesas.
És tu, eu vi-te...com um olhar calmo e sereno transmitis-te-me paz de espírito. Através dos teus olhos cheios de luz vi um nascer do sol repleto de alegria fulminante pronta a desbrotar do mais profundo do teu Eu.
Contagia...muito...demais!! Doi de tanta verdade que és! És, sim és... alguém que enche uma manhã com pontos exactos de emoção e sentimento, que exclama paixão e que explode em euforia. No entanto, vejo-te presa... não a ti...mas aos outros porque o medo do fracasso apoderace da tua fragilidade de seres.
É verdade sim... tens medo. A barreira à tua frente é maior e por ser maior sufoca-te, comprime-te, esgana-te...e todas as tuas palavras batem nela e caiem como estilhaços de um vidro.
Mas mais um dia vem e com a tua irreverência e consciência de viver e com a tua tão esplendorosa capacidade de saborear esse mesmo novo dia...vences e ganhas uma nova coragem... mais uma vez...
Porque és, simplesmente és...