sábado, abril 12, 2008

Tempo

Ao som do relógio
Ao fundo da sala
Giram as coisas da vida
Fora das suas gavetas
Embaraçam as piruetas.
O tempo não chega pra elas

Lá fora ao som dos comboios
já não se marcam as horas,
Cá dentro o tempo não chega
Lá fora o tempo não para
Há que agir sem demoras
Os frutos não crescem
se parares a rega