Uma Parcela de Vida
Um caminho, uma porta, um círculo dourado
O fogo encaracolando as chamas do cabelo
Uma língua imaginária, um circuito fechado
A água que alimenta um desejo frio e belo
Uma chave, janela para o sombrío nublado
Ao longe o por do sol, do outro lado a lua prateada
Penetro intensamente o olhar no céu
Arrasto para lá o meu labirinto de vidro
O meu olhar rasteiro, olhar distante e cerrado
Sinto-me sem importar com nada do que é meu
Estou farta de olhar o céu e desse olhar desconfiado
Não há barreira nenhuma entre futuro e passado
Parece que não sei se haverá alguma solução
Para incentivar locomoção do dia a dia encarcerado
As mãos vasulham os meus bolços à procura da razão
E os pés buscam no solo um caminho liso e arranjado
Parece não haver motivação, de olhar para o lado
No meio deste caos decontrolado, perde-se de antemão
Conserva-se a ilusão cansada de sorrisos falsos lá do alto
Desejo leve, flutua entre as cores desse ruivo ondulado
Forte sensação, esperança ardente, ou quase transparente
Provavelmente se compõe assim o som da imaginação
Enquanto a alma se prepara confiante para dar o salto
Ouve-se o brilhar das láminas no passo abafado da respiração
Falam-se dialectos inventados, para não dar a conhecer
Mostram-se cores vivas, iluminando apenas a fachada
Fingem-se emoções, imaginando o amor e a paisagem
Sem nunca dar passagem, no interior não há mais nada
Vazío distante, imerso nesse frio constante faz esquecer
Não há mais nada a fazer, esperar, esconder aquela imagem
Deliberadamente devolvo o olhar à terra estranha
Emaranhada nas memórias imaginadas e pensamentos
Algures nos aposentos, como se fosse uma teia de aranha
Consome-se à luz da vela a nebulina vinda antes da janela
E surge uma porta azul abrindo e desvendando os momentos
Sem exclamação nem artfício, a vida, apenas uma parte dela
O fogo encaracolando as chamas do cabelo
Uma língua imaginária, um circuito fechado
A água que alimenta um desejo frio e belo
Uma chave, janela para o sombrío nublado
Ao longe o por do sol, do outro lado a lua prateada
Penetro intensamente o olhar no céu
Arrasto para lá o meu labirinto de vidro
O meu olhar rasteiro, olhar distante e cerrado
Sinto-me sem importar com nada do que é meu
Estou farta de olhar o céu e desse olhar desconfiado
Não há barreira nenhuma entre futuro e passado
Parece que não sei se haverá alguma solução
Para incentivar locomoção do dia a dia encarcerado
As mãos vasulham os meus bolços à procura da razão
E os pés buscam no solo um caminho liso e arranjado
Parece não haver motivação, de olhar para o lado
No meio deste caos decontrolado, perde-se de antemão
Conserva-se a ilusão cansada de sorrisos falsos lá do alto
Desejo leve, flutua entre as cores desse ruivo ondulado
Forte sensação, esperança ardente, ou quase transparente
Provavelmente se compõe assim o som da imaginação
Enquanto a alma se prepara confiante para dar o salto
Ouve-se o brilhar das láminas no passo abafado da respiração
Falam-se dialectos inventados, para não dar a conhecer
Mostram-se cores vivas, iluminando apenas a fachada
Fingem-se emoções, imaginando o amor e a paisagem
Sem nunca dar passagem, no interior não há mais nada
Vazío distante, imerso nesse frio constante faz esquecer
Não há mais nada a fazer, esperar, esconder aquela imagem
Deliberadamente devolvo o olhar à terra estranha
Emaranhada nas memórias imaginadas e pensamentos
Algures nos aposentos, como se fosse uma teia de aranha
Consome-se à luz da vela a nebulina vinda antes da janela
E surge uma porta azul abrindo e desvendando os momentos
Sem exclamação nem artfício, a vida, apenas uma parte dela
1 Comments:
Demorei 5 dias a escrever este poema, a minha preocupação era apaenas juntar os versos de forma a que se conjugassem bem uns com os outros. Agora que o leio forma-se um significado comum bastante interessante daquilo que eu tento transmitir sempre em tudo que escrevo.
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