quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Há Tempo


Segues um caminho longo e solitário
O teu precurso, que tu proprio traçaste
Olhas em frente, olhas para quem te rodeia
Falas, e naquilo que fazes pretendes ser solidário.

Mas quando as barreiras no caminho te aborrecem
As ofenças que atiras para o ar, são para quem
Olha à tua volta, se vires alguma porta trancada
Não te esqueças, foste tu que a trancaste


Não te lamentes das provocações que te apanham
Nem das injustiças que te acompanham.
Se te esconderes ou te vitimizares, és tu que perdes
És tu que paras de seguir o teu caminho
Arranjando desculpas esfarrapadas, atirando culpas


Por te sentires distante e solitário,
Por desperdiçares forças sempre inutilmente soldário
Ou apenas por preguiça de andar, ou de tentar
Passos em frente, serão passos que se esquecem?

A barreiras são para ultrapassar, as portas para abrir.
As alternativas são para procurar e encontrar
O precurso é longo e solitário, mas estarás sozinho?
Há momentos para rir, há momentos p'ra andar.
Há momentos p'ra parar, para pensar.